segunda-feira, 9 de março de 2009
Homenagen às mulheres do CEJN
sábado, 7 de março de 2009
Os alunos que copiam gritam:Queremos Liberdade!
Queremos Liberdade!*[a]
Os estudantes copiam porque se pode aprovar copiando. Copiam porque assim aparentam ter aprendido um tema que não estava ao seu alcance. Copiam por insegurança de dizer o que pensam sem se sentir envergonhados ou burlados por equívocos ou por não coincidirem com o que pensa o professor. Copiam por se sentirem entediados, desmotivados e estafados quando não lhes é exigido pensar e lhes são pedidas tarefas irrelevantes e sufocantes/opressivas. Copiam porque tem preguiça ou desmotivação pelo trabalho escolar. Copiam porque se não existe um vinculo de afeição entre professores e alunos não é interessante demonstrar sua imagem de seriedade. Copiam porque tem medo de não ser o suficientemente hábeis ou por consequências (humilhação, castigos) que podem trazer maus resultados. Copiam se percebem que a meta de seus estudos é a obtenção de boas notas pelas quais serão comparados ou ranqueados, em função de seus resultados. Em suma, copiar é uma forma simples de fugir de uma exigência escolar dolorosa ou não valorizada pelos estudantes.
No entanto, as autoridades costumam qualificar essa cópia como delitiva ou imoral.
Cometer uma falta numa partida de futebol é uma transgressão passível de sanção, mas não imoral; copiar numa prova ou trabalho é uma falta punível (segundo as regras do jogo vigentes), porém não necessariamente imoral, como costumam alguns aduzir.
Poderíamos considerar imoral o professor que acredita ser Deus e que determina que sua “santa” verdade deve ser gravada na mente de seus estudantes como doutrina infalível e inquestionável. A pedagogia moderna não admite essa agressão sistemática à mente humana que decorre da obrigatoriedade de transformar os cérebros infantis em um inútil disco rígido de armazenamento de informações, sem que para isso se forneça o software para o correto aproveitamento.
Alfie Kohn em “Who´s Cheating Whom?” (Phi Delta Kappan, outubro 2007) sustenta que além de culpar os alunos por copiar ou plagiar, também seria bom perguntar (questionar) porque tantos alunos fazem coisas que em teoria não deveriam fazer, bem como, os preceitos da pedagogia escolar sobre a questão. Às vezes prestamos tanta atenção às características de personalidade e conduta individuais, que perdemos de vista o modo como o contexto social afeta o que somos e fazemos. Cada transgressão ou dificuldade acadêmica é tratada como se fora resultado imediato da incompetência ou de uma intenção perversa dos alunos, sem prestar atenção ao contexto aonde essas atitudes ocorrem. Assim, a culpa recai exclusivamente sobre o aluno que copia, sem nem mesmo considerar que, em realidade, o estudante está apenas reagindo a uma pressão intelectualmente abusiva a qual esta sendo submetido.
Resumindo, diria que os estudantes não copiam porque sejam maus. O hábito de copiar pode ser mais bem entendido como um sintoma do que anda mal nas prioridades e enfoques pedagógicos da escola, não apenas como uma mera conduta premeditada censurável dos alunos.
A reflexão que temos que fazer é a seguinte: se copiar é uma infração às regras do jogo da atividade escolar regida pelas autoridades pedagógicas, como qualificar eticamente as autoridades e professores que, com suas atitudes, metodologias e exigências, levam os alunos a copiar? Não é imoral induzir que outros, especialmente os menores de idade, cometam infrações? Se não queremos que os alunos copiem, não devemos propor situações que os tentem a copiar para ultrapassar o tédio, a exigência extrema, memorização, dor, competição ou a obsessão pela disputa, devendo a obtenção de boas notas ser uma meta de aprendizagem. Se não estamos à altura dos alunos de nosso tempo, devemos nos capacitar ou buscar outro oficio, mas nunca descarregar nossas culpas sobre as vítimas.
León Trahtemberg
Editor Convidado
Educador
www.trahtemberg.com
Agradeceríamos se pudéssemos contar com suas idéias, respondendo às três perguntas seguintes:
Em sua experiência pessoal como estudante primário e logo universitário, você sentiu a necessidade de copiar? Quais das razões acima expostas descreveriam melhor o motivo pelo qual você ou seus companheiros copiavam?
Partindo da perspectiva de um professor escolar ou universitário: que estratégias ou enfoques de trabalho fariam desaparecer a necessidade de copiar?
Hoje em dia é muito comum a busca de informações pela internet e, com freqüência, se apela ao “copy-paste” como estratégia para preencher os conteúdos das tarefas e trabalhos, plagiando conteúdos sem nem mesmo citar o nome do autor. Como poderíamos aproveitar essa tendência no sentido de orientar para um trabalho mais original e criativo por parte dos estudantes?
Para responder, clique no seguinte link: http://www.educoas.org/portal/pt/tema/tinteres/temaint53.aspx#preg
Também, o convidamos a visitar a seção "Tópicos de Interesse" aonde encontrará outras contribuições dentro de uma das seguintes áreas prioritárias de desenvolvimento integral da OEA:
Educação
Desenvolvimento Social e Creação de Emprego Produtivo
Desenvolvimento Científico e Intercâmbio e Transferência de Tecnologia
Fortalecimento das Instituições Democráticas
Desenvolvimiento Sustentável do Turismo
Desenvolvimiento Sustentável e Meio Ambiente
Cultura
Agradecemos seu interesse e participação nas atividades do Portal Educacional das Américas. Seus comentários e sugerências são muito importantes para nós. Qualquer consulta pode ser enviada ao portal@oas.org.br
quinta-feira, 5 de março de 2009
Producão de texto
Producão de texto Profª: Alunos da Professora Nádia Amorim
Ensino Fundamental 5º Ano 2º turno
Aluno: Renan Jorge da Silva M. Junior A luta contra a dengue
Unidos podemos eliminar o mosquito da dengue e para não dar chance a ele, não deixar água parada, garrafas para cima, deixar caixa de água aberta, pneus com água parada. Unidos podemos vencer!
Aluna: Thais de Souza Marçal Olha a dengue!
Se você anda muito dengoso e não é dessas besteiras, fique de olho! Principalmente se tiver dores por todo o corpo. Pode ser a dengue, uma doença causada por um mosquito, Aedes aegypti, e que vem pegando muita gente.
Aluna: Jaciara Santos de Jesus Todos contra a dengue
Vamos acabar com a dengue! Para conseguir acabar com a dengue não podemos deixar água parada e nem caixa d água destampada, se fizermos a coisa certa nós vamos conseguir acabar com o mosquito Aedes aegypti. Só assim o nosso mundo estará livre desse mosquito. Todos juntos contra a dengue!
Aluna: Lethicia Jabor Gomes
Nós vamos ganhar a batalha da dengue! Estamos começando hoje e amanhã não teremos mais dengue!
Aluna: Mirian Rosa Gomes A Dengue
A dengue é uma doença muito perigosa e temos que saber que é muito ruim para o Brasil, pois ela pode matar. Para combater a dengue temos que limpar a caixa d água e tampá-la bem, as garrafas sempre de cabeça para baixo, após a chuva tirar as poças de água e não podemos deixar água nos pneus. Temos que combater a dengue agora no nosso Brasil!
Aluna: Millena Duarte Paes Artiles Damasceno A Dengue
O mosquito da dengue por onde passa deixa pessoas doentes e que correm o risco de morrer. Já pensou se é alguém da nossa família e acaba morrendo, lógico que nós vamos ficar tristes. Imagine se é alguém de outra família morrer, imagine! Vamos combater, não deixar água parada em vasos de plantas, pneus, tampar a caixa d água e não deixar garrafas de boca para cima. A dengue é perigosa!
Aluno: Plínio Luis da Silva Campos A Dengue
As pessoas têm que conscientizar sobre a dengue, porque as pessoas tão morrendo e isso é muito perigoso, temos que agir, se não vai acontecer o pior e ninguém quer isso. Então vamos cuidar logo, vamos formar mutirões contra a dengue, vamos falar com os vizinhos, colocar areia nas plantas, conferir os pneus, as caixas d águas. Antes que aconteça alguma coisa, porque se fizermos isso, tenho certeza que a gente vai ganhar essa guerra!
Aluna: Tânia Cristina Viana Eiras A Dengue
Não podemos deixar água parada. Para combater a dengue temos que lutar, ir para as ruas e falar sobre a doença e também olhar os quintais das casas.
quarta-feira, 4 de março de 2009
RECADO DE BILL GATES
Na década de 90 do século XX, no auge do suce$$o da Microsoft, Bill Gates foi convidado para fazer uma palestra para jovens da (escola Secundária) como se fosse para nossos alunos do Ensino Médio.
Regra 10: Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas tem que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
RAP Contra a Dengue
Alô galerinha
Preste atenção!
Tem lançamento novo pra pegar o mosquitão
Todo mundo junto, vamos participar
Tira água do pneu, da garrafa e do latão
Dengue sai prá lá, vamos exterminar
Alô adolescente
Preste atenção!
Tem lançamento novo aqui no Julião
Com a água parada vamos todos acabar
Fecha bem a caixa d´água, vamos comunicar
Larva só na armadilha que a gente prepararAlô gente grande
Preste atenção!
Tem lançamento novo pra acabar com o mosquitão
Todo mundo junto, vamos participar
Garrafa descartável, passa por transformação
Numa boa armadilha, larva não vai escapar
Alô todo mundo
Preste atenção!
Tem lançamento novo aqui no Julião
Todo mundo junto, vamos participar
"4D" é o projeto, você não sabe não?
Se liga meu irmão que agora eu vou falar O primeiro D é Dia
O segundo Decisão
O terceito é o Destino
E o quarto é a Dengue
Juntou? Formou?
É isso aí meu irmão
"4D" é o Dia de Decidir o Destino da Dengue
Aedes aegypti aqui no Julião, você não vive não
Serão 1000 armadilhas, combate agora é Lei
Este Rap é do Diego, Lenivan e Alcirley
terça-feira, 3 de março de 2009
Mapa - Ação de Combate à Dengue
Resolvemos trabalhar com um modelo similar ao dos mapas conceituais que são propostos como uma estratégia potencialmente facilitadoras de aprendizagens significativas.
Neste caso estamos indicando através do diagrama acima algumas prováveis sequências e as relações entre atividades que serão desenvolvidas. Pode ser que algumas atividades sejam acrescentadas aumentando o mapa inicial.